segunda-feira, 11 de outubro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Adeus vida de estudante
Bem, na prática já não somos estudantes, mas como também não começámos a trabalhar, sempre prefiro essa designação.
Duas de nós começam esta segunda-feira uma fase completamente nova. Rezemos para que corra tudo bem e para que sejamos boas ferramentas de Cristo junto das crianças.
Veni Sancte Spiritus
Veni per Mariam
domingo, 18 de julho de 2010
Finalistas
sábado, 3 de julho de 2010
Deolinda - Passou Por Mim E Sorriu [HQ]
Ele passou por mim e sorriu,
e a chuva parou de cair
O meu bairro feio tornou-se perfeito,
e o monte de entulho, um jardim
O charco inquinado voltou a ser lago
e o peixe ao cntrário virou
Do esgoto empestado saiu perfumado
um rio de nenúfares em flor
Sou a mariposa, bela e airosa,
que pinta o mundo de cor-de-rosa
Eu sou um delírio do amor
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
que o amor é curto e deixa mossa,
mas quero voar,por favor!
No metro, enlatados, corpos apertados
suspiram ao ver-me entrar
Sem pressas, que há tempo, dá gosto o momento
e tudo o mais pode esperar
O puto do cão com o seu acordeão
põe toda a gente a dançar
E baila o ladrão com o polícia pela mão
esvoaçam confétis no ar
Sou a mariposa, bela e airosa,
que pinta o mundo de cor-de-rosa
Eou sou um delírio do amor
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
que o amor é curto e deixa mossa,
mas quero voar,por favor!
Há portas abertas e ruas cobertas
de enfeites de festas sem fim
E por todo o lado, ouvido e dançado,
o fado é cantado a rir
E aqueles que vejo, que abraço, que beijo
falam já meio a sonhar
Se o mundo deu nisto, e bastou um sorriso,
o que será se ele me falar?
Sou a mariposa, bela e airosa,
que pinta o mundo de cor-de-rosa
Eu sou um delírio do amor
Sei que a chuva é grossa, que entope a fossa,
que o amor é curto e deixa mossa,
mas quero voar, por favor! (3x)
sexta-feira, 2 de julho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
António Manuel Couto Viana
Rezemos pela alma deste grande senhor, para que encontre lugar perto de Cristo.
Flori a lapela
Com a estrela do Norte:
Indo comigo e com ela,
Quem sabia a minha sorte?
Julgaram-me por roubar
Uma luz de toda a gente:
É permitido ser vulgar
Mas não diferente.
«Tu és d'hoje e és d'aqui!»
- Foi a sentença dada.
Só então reconheci
Não ser d'hoje nem ser d'aqui,
Esta sede insaciada.
sábado, 29 de maio de 2010
Cardeal Patriarca critica decisão de Cavaco sobre casamento homossexual
RR/Pedro Caeiro
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Desprestigiante
Que pena, Sr. Presidente. Se o Sr. tivesse assumido a sua posição antes de Bento XVI vir ao nosso país, teria sido mais honesto para com o Papa e para com os portugueses...
Mas não. O Sr. tomou a típica opção que desprestigia a política: encheu-nos de palavreado e lindos discursos de sabor cristão, para afinal fazer o contrário do que insinuou durante os quatro dias que andou com o Papa. Para quê Sr. Presidente? Para ganhar mais votos?
O Sr. sentou-se lá à frente na missa e ouviu certamente o que o Papa disse: ”o acontecimento de Cristo é a força da nossa fé e varre qualquer medo e indecisão, qualquer dúvida e cálculo humano (...) mas é preciso que esta fé se torne vida em cada um de nós".
O Presidente da República fez exactamente o contrário disto, dois dias depois de se despedir do Papa.
Aura Miguel
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Presidente: para quê?
A promulgação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo desiludiu os portugueses e surpreendeu os católicos
A promulgação pelo Presidente da República da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo desiludiu todos os portugueses, defraudou aqueles que nele votaram e surpreendeu os católicos deste país.
A decisão desiludiu todos os portugueses: o Presidente ignorou o sentir da sociedade portuguesa e simultaneamente operou uma interpretação dos seus poderes ao arrepio da Constituição, sendo que a fragilidade das suas supostas razões foi tal que nem à crítica dos supostos beneficiários da decisão escapou...
Do sentir da sociedade portuguesa sabia o Presidente: não existe uma só sondagem (por telefone, online ou por qualquer outro meio) que mostre uma aprovação pelos portugueses do casamento e da adopção gay ou negue que o referendo é de facto uma exigência popular (antes e depois da promulgação como se verificou logo no dia seguinte num programa da SIC-Notícias). Só assim se explica que tenha sido possível em três semanas uma Iniciativa Popular de Referendo ter angariado cerca de 92 mil assinaturas (na época do ano mais adversa para tal) ou que também em apenas um mês se tenham mobilizado alguns milhares de portugueses que no dia 20 de Fevereiro encheram a Av. da Liberdade em Lisboa, por motivo da mesma reivindicação. Esse mesmo sentir se constatou na maioria esmagadora da opinião publicada, na primeira manifestação pública dos militares de Abril desde a época revolucionária, ou na tomada de posição de mais de uma centena de autarcas do país inteiro que subscreveram o pedido de referendo. E, por fim, o comprovou o apelo final de voz autorizada dos bispos portugueses defendendo que, ainda que com custos políticos elevados, se pedia estivesse à altura das suas responsabilidades.
Quanto à abdicação dos seus poderes constitucionais de veto, essa conclui-se da sua história de desempenho do mandato e das considerações expendidas sobre a "inevitabilidade" da aprovação da lei. Ficámos a saber que para o Presidente o veto apenas se justifica nos casos em que o Tribunal Constitucional faça um juízo desfavorável da lei e por isso em última instância o poder de veto é de hoje para diante um atributo desse tribunal e não do Presidente, que, em caso contrário, promulgará todas as leis, independentemente do seu conteúdo, desde que exista maioria para nova ratificação na Assembleia da República.
Que a decisão do Presidente defraudou o seu eleitorado testemunha-o a vaga de protestos na comunicação social (seja nas cartas de leitores, seja em programas de televisão que permitem a intervenção de espectadores), a que conhecemos tem chegado ao Palácio de Belém ou às estruturas cívicas que se bateram por um referendo, algumas declarações de políticos e fazedores de opinião ou responsáveis de instituições relevantes na sociedade portuguesa (por todas veja-se Nota de Abertura da Renascença) ou a simples memória das últimas eleições. Quanto à surpresa dos católicos, esta decorre da visita de Bento XVI e da presença do Presidente, nos moldes em que bem ocorreu e interveio, como tem sido já suficientemente observado.
Assim, para uma vasta rede de movimentação cívica da sociedade portuguesa, com algum poder eleitoral já testado e demonstrado (vide como último exemplo o ocorrido nas últimas europeias da sequência das declarações de Paulo Rangel precisamente sobre este tema), a questão é: "Presidente: para quê?" Até saber a resposta, uma certeza: se isto se repetir não será com o nosso voto. Mandatário da Plataforma Cidadania e Casamento, filiado no PSD
domingo, 16 de maio de 2010
Papa Bento XVI - Encontro da Pastoral Social. 13 de Maio em Fátima
sábado, 15 de maio de 2010
Katia Guerreiro - Muda Tudo, Ate o Mundo
É por amor que se aceita e também se diz que não
Só por amor se rejeita outro amor outra paixão
É por amor que se cai, ou se vence ou se resiste
Por amor nada nos dói, por ele não se desiste
É por amor que nos damos a quem não gosta de nós
É por amor que cantamos até já não termos voz
É por amor que se aposta toda a vida num segundo
Porque quando a gente gosta muda tudo até o mundo
Katia Guerreiro
Katia Guerreiro - Recado
Estou aqui como se te procurasse
A fingir que não sei aonde estás.
Queria tanto falar-te e se falasse
Dizer as coisas que não sou capaz.
.
Dizer, eu sei lá, que te perdi
Por não saber achar-te à minha beira
E na casa deserta então morri
Com a luz do teu sorriso à cabeceira.
.
Queria tanto falar-te e não consigo
Explicar o que se sofre, o que se sente
E perguntar como ao teu retrato digo
Se queres casar comigo novamente.
António Lobo Antunes
sábado, 8 de maio de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
HAPPENING 2010
Feridos, voltemos a Cristo
Caro director,
Assustados pela nossa incapacidade de responder à exigência de justiça que emergia do profundo do coração.
O pedido de responsabilidade, o reconhecimento do mal feito, a reprovação dos erros cometidos na condução dos eventos, tudo nos parece totalmente insuficiente diante deste mar de mal. Nada parece bastar. Compreendem-se, assim, as reacções irritadas que pudemos ver nestes dias.
Tudo isso serviu para colocar diante dos nossos olhos a natureza da nossa exigência de justiça.
É sem confins. Sem fundo. Tanto quanto o é, também, a profundidade da ferida. Incapaz de ser esgotada tão infinita é. Por isso, é compreensível a impaciência, até mesmo a desilusão das vítimas, mesmo depois do reconhecimento dos erros: nada basta para satisfazer a sua sede de justiça. É como se tocássemos um drama sem fundo.
Deste ponto de vista, os autores dos abusos encontram-se, paradoxalmente, diante de um desafio semelhante ao das vítimas: nada é suficiente para reparar o mal feito. Isto não quer dizer tirar deles a responsabilidade, muito menos a condenação que a justiça lhes poderá mpor. Não bastará nem mesmo cumprir toda a pena.
Se esta é a situação, a questão ardente – que ninguém pode evitar – é tão simples quanto inexorável: “Quid animo satis?”. O que pode saciar a nossa sede de justiça? Neste ponto, chegamos a tocar com a mão toda a nossa incapacidade, genialmente expressa no Brand de Ibsen: “Responde-me, ó Deus, na hora em que a morte me assalta: não é, pois, suficiente toda a vontade de um homem para conseguir uma só parte da salvação?”. Ou, dito com outras palavras: pode toda a vontade do homem conseguir realizar a justiça pela qual ansiamos?
Por isso, mesmo aqueles mais exigentes, mais ávidos na pretensão da justiça, não serão leais até o fundo de si mesmos com a sua exigência de justiça, se não enfrentam esta sua incapacidade, que é a de todos. Se isso não acontecesse, sucumbiríamos a uma injustiça ainda mais grave, a um verdadeiro “assassinato” do humano, porque, para poder continuar a gritar justiça segundo a nossa medida, devemos fazer calar a voz do nosso coração. Esquecendo as vítimas e abandonando-as ao seu próprio drama.
Na sua audácia desarmante, o Papa, paradoxalmente, foi aquele que não sucumbiu a esta redução da justiça a uma medida qualquer. De um lado, reconheceu sem hesitação a gravidade do mal cometido por padres e religiosos, exortou-os a assumirem a responsabilidade, condenou o modo errado com o qual alguns bispos geriram o evento por medo do escândalo, expressando toda a consternação que experimentava pelos factos acontecidos, e tomando providências para evitar que se repitam.
Mas, de outro lado, Bento XVI é bem consciente de que isto não é suficiente para responder às exigências de justiça pelo dano infligido: “Sei que nada pode cancelar o mal que suportastes. A vossa confiança foi traída, e a vossa dignidade foi violada”.
Assim como o facto de cumprir a pena, ou o arrependimento e a penitência dos causadores dos abusos, não será nunca suficiente para reparar o dano acarretado às vítimas e a eles mesmos.
É mesmo o seu reconhecimento da verdadeira natureza da nossa necessidade, do nosso drama, o único modo para salvar – para levar a sério e para considerar – toda a nossa exigência de justiça.
“A exigência de justiça é uma pergunta que se identifica com o homem, com a pessoa. Sem a perspectiva de um outro, de uma resposta que está para além das modalidades existenciais experimentáveis, a justiça é impossível... Se fosse eliminada a hipótese de um 'além', aquela exigência seria sufocada artificialmente” (Dom Giussani).
E como o Papa a salvou? Apelando ao único que pode salvá-la.
Alguém que torne presente o além no aquém: Cristo, o Mistério feito carne. “Ele mesmo vítima de injustiça e do pecado. Como vós, Ele carrega ainda as feridas do Seu injusto sofrimento. Ele compreende a profundidade da vossa pena e a persistência do seu efeito nas vossas vidas e nos vossos relacionamentos com os outros, inclusivé os vossos relacionamentos com a Igreja”.
Apelar a Cristo, portanto, não é buscar um subterfúgio para escapar diante da exigência da justiça, mas é o único modo para realizá-la plenamente. O Papa apela a Cristo, evitando um obstáculo de facto traiçoeiro: o de retirar Cristo da Igreja valendo-se do argumento de que ela está muito cheia de "sujeira" para poder levá-Lo. A tentação protestante está sempre à espreita. Seria muito fácil, mas teria um preço muito alto, perder Cristo. Porque, lembra o Papa, “é na comunhão com a Igreja que encontramos a pessoa de Jesus Cristo”.
Por isso, consciente da dificuldade de vítimas e culpados a “perdoar ou serem reconciliados com a Igreja”, ousa pedir que, aproximando-se de Cristo e participando da vida da Igreja, possam “chegar a redescobrir o infinito amor de Cristo por cada um de vós”, o único capaz de curar as suas feridas e reconstruir a sua vida.
Este é o desafio diante do qual estamos todos, incapazes de encontrar uma resposta para os nossos pecados e para o dos outros: aceitar participar da Páscoa que celebramos nestes dias, o único caminho para ver reflorescer a esperança.
Julian Carrón,
La Republica, 4 de Abril 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Deolinda
http://www.youtube.com/watch?v=6yOQv8TnvQA
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Lobby laicista contra Papa: grande boato do “New York Times”
Por Massimo Introvigne
ROMA, quinta-feira, 25 de março de 2010 (ZENIT.org).- Se existe um jornal que me vem à mente quando se fala de lobbies laicistas e anticatólicos, este é o New York Times. No dia 25 de março de 2010, o jornal de Nova York confirmou esta vocação sua com um incrível boato relativo a Bento XVI e ao cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone.
Segundo o jornal, em 1996, os cardeais Ratzinger e Bertone teriam ocultado o caso – indicado à Congregação para a Doutrina da Fé pela arquidiocese de Milwaukee – relativo a um padre pedófilo, Lawrence Murphy. Incrivelmente – após anos de esclarecimentos e depois que o documento foi publicado e comentado amplamente em meio mundo, desvelando as falsificações e erros de tradução dos lobbies laicistas –, o New York Times ainda acusa a instrução Crimen sollicitationis, de 1962 (na verdade, 2ª edição de um texto de 1922) de ter agido para impedir que o caso Murphy fosse levado à atenção das autoridades civis.
Os fatos são um pouco diferentes. Por volta de 1975, Murphy foi acusado de abusos particularmente graves e desagradáveis em um colégio para menores surdos. O caso foi imediatamente denunciado às autoridades civis, que não encontraram provas suficientes para proceder contra Murphy. A Igreja, nesta questão mais severa que o Estado, continuou com persistência indagando sobre Murphy e, dado que suspeitava que ele fosse culpado, limitou de diversas formas seu exercício do ministério, apesar de que a denúncia contra ele tinha sido arquivada pela magistratura correspondente.
Vinte anos depois dos fatos, em 1995 – em um clima de fortes polêmicas sobre os casos dos “padres pedófilos” –, a arquidiocese de Milwaukee considerou oportuno indicar o caso à Congregação para a Doutrina da Fé. A indicação era relativa a violações da disciplina da confissão, matéria de competência da Congregação, e não tinha nada a ver com a investigação civil, que havia sido levada a cabo e que havia sido concluída 20 anos antes. Também é preciso observar que, nos 20 anos precedentes a 1995, não houve nenhum fato novo nem novas acusações feitas a Murphy. Os fatos sobre os quais se discutia eram ainda aqueles de 1975.
A arquidiocese indicou também a Roma que Murphy estava moribundo. A Congregação para a Doutrina da Fé certamente não publicou documentos e declarações 20 anos depois dos fatos, mas recomendou que se continuasse limitando as atividades pastorais de Murphy e que lhe fosse pedido que admitisse publicamente sua responsabilidade. Quatro meses depois da intervenção romana, Murphy faleceu.
Este novo exemplo de jornalismo lixo confirma como funcionam os “pânicos morais”. Para desonrar a pessoa do Santo Padre, desenterra-se um episódio de 35 anos atrás, conhecido e discutido pela imprensa local já na década de 70, cuja gestão – enquanto era da sua competência e 25 anos depois dos fatos – por parte da Congregação para a Doutrina da Fé foi canônica e impecável, e muito mais severa que a das autoridades estatais americanas.
De quantas destas ‘descobertas’ ainda temos necessidade para perceber que o ataque contra o Papa não tem nada a ver com a defesa das vítimas dos casos de pedofilia – certamente graves, inaceitáveis e criminais, como Bento XVI recordou com tanta severidade –, mas que tenta desacreditar um pontífice e uma Igreja que incomodam os lobbies pela sua eficaz ação de defesa da vida e da família?