domingo, 27 de dezembro de 2009

Jack Jack Attack

Disna Sofia e Madalena, nunca se esqueçam, por muito mal que corra um babysitting... podia ser pior!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Paciência das educadoras

Recebi esta caricata história de uma ilustre amiga, que passo a partilhar... e é mesmo assim que acontece !! ehehe

AS BOTAS...

Num infantário a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas. Ela faz força, faz força, e parece impossível; as botas entram muito apertadas.

Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já está quase

Nisto diz o miúdo:

- As botas estão trocadas!

A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a tirar-lhe as botas novamente.

Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as botas, desta vez nos pés certos.

Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:

- Bolas. Estava a ver que não... custou...

- Sabe é que estas botas não são minhas!

A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o rapaz novamente. Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:

- OK! De quem é que são estas botas, então?

- São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!

A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai respirando fundo, decide não dizer nada e novamente a calçar o rapaz. Mais uma série de tempo e finalmente consegue. No fim diz-lhe:

- Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?

- Pus nas botas!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Hahaha

Try JibJab Sendables® eCards today!

Dia da Imaculada Conceição de Maria Santíssima

Salvé, nobre padroeira

Salvé, nobre padroeira,
Do povo teu protegido,
Entre todos escolhido
Para o Povo do Senhor.

Ó Glória da nossa terra,
Que tens salvado mil vezes,
Enquanto houver portugueses
Tu serás o seu amor!


És a nossa padroeira,
Não largues o padroado
Do rebanho confiado
Ao teu poder protector.

Flor de suave perfume
Para toda a lusa gente,
Entre nós em cada crente
Tens esmerado cultor.

A tua glória é valer-nos,
Não tens maior alegria:
Ninguém chama por Maria
Que não alcance favor.

Portugal qual outra fénix
À vida torna outra vez.
Não se chame português
Quem cristão de fé não for.

Não podia deixar de assinalar este dia.
Também hoje faz 5 anos que fui Crismada, isto relembra-me quero seguir Cristo de forma sempre mais fiel, mais ardente, e por isso peço a ajuda de Nossa Senhora.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Patriotismo remix

Público, 2009.12.01

Pedro Lomba


O nosso 1.º de Dezembro é um feriado virtual. Como todos os feriados históricos, aliás. A data simboliza o dia que Portugal se rebelou contra o domínio filipino, quando um grupo de conspiradores foi até ao Paço da Ribeira exigir à duquesa de Mântua que abdicasse do estatuto de regente. "Vossa Realeza deseja sair por esta porta ou por aquela janela?", foi o convite em modos suaves que lhe fizeram. A duquesa optou pela porta e uma Revolução educada, como quase sempre foram as nossas revoluções, pôde começar.

O que se comemora é a independência do país contra um invasor estrangeiro. Mas, hoje, isto da independência significa o quê? Além de virtual, o feriado parece anacrónico. Já não temos nem independência, nem invasores que não tivéssemos consentido ou desejado. O sentimento de sermos independentes na política não esconde o cardápio sombrio das nossas dependências económicas. Estamos em crise e mais dependentes do que nunca do exterior, de Espanha, de quem nos der a mão. A Europa salva-nos todos os dias de um destino de maior desgraça. Neste caso, a dependência só tem sido uma bênção.

A celebração da nossa independência também não esconde as muitas dependências individuais com que cada um vive a sua vida. Em Portugal acumulamos listas indetermináveis de dependências. Dependemos do Estado e, como por cá o Estado se confunde com o Governo, estamos sempre à mercê de quem ganha as eleições. Dependemos de mil e uma leis e regulamentos e de mil e uma interpretações sobre essas leis e regulamentos, de funcionários que dependem de outros funcionários e de superiores que dependem de outros superiores, dos poderes do fisco e dos corredores sinistros da nossa justiça abstrusa e encaracolada. Basta sermos apanhados pelas malhas de um para não sabermos o que esperar. Numa magnífica entrevista ao i, António Barreto explicou o mecanismo psicológico da dependência que continua a crescer entre nós. A dependência é a incubadora do medo e do silêncio. E o medo e o silêncio são os piores inimigos duma democracia livre.

O que há para comemorar então no 1.º de Dezembro?

Há pouco tempo pus-me a pensar na seguinte pergunta: será legítimo uma pessoa gostar e defender o seu país se este, longe de ser recomendável, decente e organizado, for antes um país sem futuro, cheio de oportunistas, cleptomaníacos e governantes sem escrúpulos? Teremos algum dever moral de defender um país que parece ter sido capturado por uma rede de predadores que usa o poder em seu próprio benefício?

Para alguns a resposta é fácil: "o meu país, certo ou errado". Mas este patriotismo retórico nunca me convenceu. O patriotismo não pode ser a exaltação das virtudes de um país contra os outros, nem assistir resignado ao nosso envilecimento colectivo. Para minha informação, o meu amigo Eduardo Nogueira Pinto fez-me ver há tempos que aquela frase célebre tem uma formulação mais completa: "O meu país, certo ou errado: se certo, que se mantenha certo; se errado, que se torne certo".

Quer dizer então que a liberdade de existirmos como país não serve de nada se não formos exigentes, críticos, insatisfeitos, até que os aldrabões e os governantes sem escrúpulos saiam dos lugares que ocupam. Os conjurados de 1640 estavam descontentes com quem os governava e resolveram por isso agir. Este é o único sentido de independência que ainda nos sobra. Já que este país é o nosso, não vamos deixar que no-lo estraguem ainda mais. É uma luta permanente. Jurista