quinta-feira, 24 de abril de 2008

Creoula


Para quem não sabe, este barco é o Creoula.
Há uns anos, talvez 5 fiz uma viagem de 3 dias que adorei. Agora vou voltar!!! dias 9, 10 e 11 de Maio lá vou eu!!!!
=)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Teach your children




You who are on the road
Must have a code that you can live by
And so become yourself
Because the past is just a good bye.

Teach your children well,
Their father's hell did slowly go by,
And feed them on your dreams
The one they picks, the one you'll know by.

Don't you ever ask them why, if they told you, you will cry,
So just look at them and sigh and know they love you.

And you, of tender years,
Can't know the fears that your elders grew by,
And so please help them with your youth,
They seek the truth before they can die.

Teach your parents well,
Their children's hell will slowly go by,
And feed them on your dreams
The one they picks, the one you'll know by.

Don't you ever ask them why, if they told you, you will cry,
So just look at them and sigh and know they love you.

Uma das melhores msicas portuguesas!! Que bom!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Muda tudo até o mundo - muito bom

mais uma macaca com a carta !


Parabens Mada ! ja temos mais uma boleia ehehe ! esta foi a melhor imagem de um carocha cor de laranja que arranjei.. :)
Depois de ouvir o meu pai hoje de manhã a falar-me de história não pude deixar de me lembrar destes dois vídeos hehe



Focalizem se!!!!

Silence !... I kill YOU !

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Rosinha dos Limões

ontem à noite eu, a Diana, a Teresinha e a mãe da Diana tivemos um encontro. ao senhor taxista, que nos cantou fado.

Quando ela passa
Franzina, cheia de graça
Há sempre um ar de chalaça
No seu olhar feiticeiro.

Lá vai catita
Cada dia mais bonita,
E o seu vestido de chita
Tem sempre um ar domingueiro.

Passa ligeira
Alegre e namoradeira
A sorrir p´ra rua inteira
Vai semeando ilusões.

Quando ela passa
Vai vender limões à praça
E até lhe chamam por graça
A Rosinha dos Limões.

Quando ela passa
Junto da minha janela,
Meus olhos vão atrás dela
Até ver da rua o fim.

Com ar gaiato
Ela caminha apressada,
Rindo por tudo e por nada
E às vezes sorri p´ra mim.

Quando ela passa
Apregoando os limões,
A sós com os meus botões
No vão da minha janela.

Fico pensando
Que qualquer dia por graça,
Vou comprar limões à praça
E Depois caso com ela.

Parabeeeens DJI


Um grande beijinho neste dia que festejamos o (teu) dom da Vida e a felicidade de te termos tão presente!
Obrigada
Beijaaaa Macaca Aurora Sapinha

terça-feira, 15 de abril de 2008

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Parabeeeens Sofs


Parabéns minha querida Sofia
"Menos um ano para a Eternidade"
Um grande grande beijinho sofia e continua a seres a óptima companhia que tens sido!

sábado, 12 de abril de 2008

terça-feira, 8 de abril de 2008

Cleuza Ramos

Sei que esta um pouco extenso mas é evidente que isto é importante, por isso peço que leiam com cuidado e se tiver algo de errado para me informar. E, acima de tudo, peço que tentem perceber pq q este texto é importante para o 1º ano das Monas. Sei que vou um pouco tarde mas passei os apontamentos de proposito para este dia.


Dia 06 de Abril de 2008
Encuentro a Madrid – “A Verdade é o alimento da vida”

Conferência com Cleuza Ramos, responsável pelo movimento sem terra em São Paulo - 10h30

Javier Gavilares:

Cleuza Ramos tem agora 54 anos. Nasceu em Minas Gerais no seio de uma família pobre. E devido a essa pobreza Cleuza viu-se obrigada, muito antes de acabar o liceu, a trabalhar como empregada doméstica.
Lembra-se de que quando não havia nada para comer o seu pai adormecia-a e aos irmãos a contar histórias (iam para a cama sem comer).
Por volta dos 12 anos foram viver para São Paulo em busca de uma vida melhor, porém Cleuza continuou a trabalhar como empregada.
Em 1986 esta mulher iniciou o seu trabalho na organização do movimento dos sem terra urbanos (pessoas da cidade muito pobres que não tem um tecto onde se possam abrigar).
E neste ano entrega todo o seu trabalho ao movimento de comunhão e libertação (CL), porque aqui ela encontrou uma experiência que a correspondia totalmente; na verdade, realidade e beleza da Vida.

Cleuza Ramos:

Não há outra explicação para eu estar aqui que não seja por Cristo.
Sempre estive na igreja, sempre fui católica, católica de ir a missa. Mas não estava contente. Pq quando encontrei o CL a maioria ficava espantada com o modo que eu falava deste movimento, sendo eu católica como aquilo poderia ser algo novo?

Antes de conhecer o movimento, em 2002, fazia tudo por obrigação. Eu nasci pobre, vivi pobre e ainda trabalhava com pobres.. que interesse havia nisso se não uma obrigação? Era o que eu pensava. Não estava contente, estava magoada e triste com a minha vida. Achava que tinha de resolver o problema dos outros pois vinha de uma comunidade tão pobre como a deles.

Casei aos 17 anos com um homem rico. O meu casamento sempre foi um conflito constante pq o meu marido queria que eu fosse dona de casa, mas a minha vontade sempre foi trabalhar naquela miséria.
Rezei muito mas o meu casamento não resistiu quando o meu trabalho começou a ser mais prático e associativo. Quando chegamos ao ponto insuportável o meu marido perguntou-me: “ou o casamento ou o movimento?” E eu respondi “o movimento”.

Neste momento fiquei sozinha. Ninguém próximo parecia compreender o sentimento que eu trazia no meu coração. A partir dai começou a ser mais reivindicativa para com as coisas do movimento mas o meu coração estava vazio e triste, tudo o que eu fazia não me deixava Feliz.

Com o passar dos anos tudo aquilo que tinha imaginado para o movimento, desde livros à média, estava a concretizar-se. Mas eu continuava triste.
Existem 520 favelas em São Paulo, e quando o meu casamento acabou eu fui viver para uma delas. Sai de casa só com a roupa do corpo e mesmo assim não me sentia Feliz vivendo como os pobres viviam.

O Movimento dos sem terra crescia, as pessoas que pertencem a ele tem vindo a melhorar de vida e com isso começaram a construir muros e a esquivar-se uns dos outros. O que contribuiu ainda mais para a sua tristeza. Não sabia o que faltava, sabia que faltava tudo.

Desejava seguir a minha vida “exterior” ao movimento mas a organização do mesmo exigia que Marcos (meu marido) entrasse na politica para poder vincular leis e ajudar a melhorar a vida daquela gente pobre.
Eu opus-me pq não queria que o movimento tivesse uma cara politica. Mesmo assim Marcos foi um dos mais votados para vereador em São Paulo. E apesar de tudo melhorar e das pessoas terem aquilo que desejavam, eu continuava triste.

Em 2002 conheci o médico Dr. Alexandre que é memores e foi para ajudar o movimento. Deste trabalho nasceu e cresceu uma amizade. Dr. Alexandre estava sempre a dizer que eu devia conhecer os seus amigos. Só os vim a conhecer 2 anos depois, quando fui jantar em casa deles, nessa noite para além de conhecer os seus amigos conheci também o movimento. Nesse mesmo jantar convidaram me para o encontro do CDO no Rio de Janeiro. Quando lá cheguei fiquei tal modo espantada que desejava saber tudo! Parecia uma Louca! Queria saber tudo! E foi este encontro que mudou toda a história da associação e da sua própria vida.

No Brasil é muito difícil aceder ao ensino público universitário. E os jovens da sua associação ainda tinham mais dificuldades dado que o ensino público brasileiro não é bom. Neste contexto para a maior parte dos estudantes não havia futuro universitário. E ver que os jovens não tinham futuro desperta-me.

Quando voltei para São Paulo desejava abrir uma universidade mas no Brasil a política e a burocracia não facilitavam nesse sentido. Então descobri que as universidades privadas tinham muitos lugares vagos e nós tínhamos a gente para preenche-los. Então dentro da comunidade juntamos dinheiro e fizemos acordos com as universidades para mensalidades mais baixas. O primeiro grupo já vivia nas casas construídas pela associação mas logo a noticia se espalhou e todos os amigos e conhecidos queriam a mesma oportunidade.
Hoje estudam cerca de 40000 jovens e adultos nas universidades.

A história que Vitadini contou sobre o Batom [basicamente um grupo de jovens juntou $ para ajudar uma família em Itália e a mãe pegou o pouco que tinha e gastou o num batom, os jovens escandalizados foram se queixar ao seu responsável dizendo que ela devia ter comprado comido ou outra coisa mais importante, e recebem a resposta adequada: quem são vocês para dizer a uma mãe o que é mais importante comprar?...] também me impressionou. Então apercebi-me que as mulheres do movimento também sentiam o mesmo. Neste contexto procurei algo bonito para elas, conseguir trazer pessoal que ensinasse as mulheres a porem-se bonitas.
Apesar de parecer tudo bem, para mim, era evidente que faltava algo.
Queria que tudo aquilo que eu encontrei fosse realidade para todos. Então numa assembleia perguntei ao Cezana como podia fazer EC com 5000 pessoas, e ele respondeu-me “vais encontrar a resposta”, claro que não me ajudou de muito mas alguma coisa havia de fazer.

Em 2005 começamos a fazer EC com 500/600 pessoas. Marcos ou Alexandre introduziam o texto depois as pessoas juntavam-se e por fim alguns falavam ao microfone aquilo que tinham entendido. Hoje cada EC tem 2000 pessoas. O formato da EC é o mesmo escolhemos um fim-de-semana e fazemos EC das 7h as 22h, de 3h em 3h começa uma, isso pq é necessário 30min para a entrada e saída das pessoas no auditório. A dificuldade maior é na troca dos grupos quando as pessoas fazem uma fila gigante para falar connosco e fazer perguntas. Por vezes perguntam-me “Quem é Cristo?” e eu respondo “hás-de o descobrir” pq não tenho tempo para mais.

Em 2007 ouvi Carron falar dum amor infinito. Que Deus nos amava antes de nascermos, que todos os fios dos nossos cabelos estão “inumerados”. Neste momento entendi tudo, desde os meus 12 anos; “Tudo o que passei eram os fios dos meus cabelos”.
O meu trabalho é uma missão, Cristo é quem pede.
Reconheci que a maior prenda que recebi foi o encontro com o CL.

Quando voltei deste encontro fui directa a direcção e disse: “Encontrei o que procurava!”
Fui ter com os jovens e também contei o que se passava. Que a associação era a mesma mas que tinham um caminho, Seguir Carron. Pq desejava que todos sejam Felizes como eu, desejava que fizessem o mesmo encontro.
Assim decidiu-se a entrega da Associação dos sem terra urbanos para o movimento Comunhão e Libertação. A entrega ficou marcada para Fevereiro em São Paulo.

Mas em Dezembro as universidades começaram a cobrar mais caro e cerca de 20000 alunos pagaram o aumento sem consultar a associação. Visto que estes jovens não tinham percebido nada daquilo que lhes tinha contado proibi esses a irem ao encontro com Carron.

No dia da entrega chovia muito. Por isso pensei que só viriam 500 pessoas e que se ficasse bom tempo viriam 20000. As 13h estava eu a chegar ao local e algumas pessoas também começavam a chegar. Com o passar das horas fomos verificando que era complicado fazer o encontro a céu aberto.
Por volta das 4h decidiu-se que só ficariam 8000 pessoas pq eram aquelas que cabiam na igreja mais próxima. Mas todos começaram a gritar que pertenciam ao movimento, por isso deviam entrar.
Fui a ultima a entrar pq tive de acalmar a multidão. E precisava entrar pq eu fiz o gesto da entrega.
O mais importante de tudo é que estas pessoas percebam quem é Cristo, e para isso precisam saber quem sou eu, quem eu sigo e o que ouço.

Mesmo sendo católica houve coisas que só vi e ouvi neste movimento. Cada amigo é Cristo, é real.
Todos nós somos ligados por um só corpo.

Preciso agradecer a cada um que me ajudou a entender quem ele é. Cada um faz-me entender que tenho mesmo os cabelos contados.
E podem ter a certeza de que quando voltar para São Paulo vou mostrar a riqueza deste encontro, vou testemunhar Cristo na minha vida pela experiência com o CL.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

domingo, 6 de abril de 2008