quarta-feira, 16 de abril de 2008

Rosinha dos Limões

ontem à noite eu, a Diana, a Teresinha e a mãe da Diana tivemos um encontro. ao senhor taxista, que nos cantou fado.

Quando ela passa
Franzina, cheia de graça
Há sempre um ar de chalaça
No seu olhar feiticeiro.

Lá vai catita
Cada dia mais bonita,
E o seu vestido de chita
Tem sempre um ar domingueiro.

Passa ligeira
Alegre e namoradeira
A sorrir p´ra rua inteira
Vai semeando ilusões.

Quando ela passa
Vai vender limões à praça
E até lhe chamam por graça
A Rosinha dos Limões.

Quando ela passa
Junto da minha janela,
Meus olhos vão atrás dela
Até ver da rua o fim.

Com ar gaiato
Ela caminha apressada,
Rindo por tudo e por nada
E às vezes sorri p´ra mim.

Quando ela passa
Apregoando os limões,
A sós com os meus botões
No vão da minha janela.

Fico pensando
Que qualquer dia por graça,
Vou comprar limões à praça
E Depois caso com ela.

Um comentário:

Teresinha Sanches de Baêna disse...

e depois... volto a casr contigo!