segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Apoio ao Papa


A noticia (retirada do site ecclesia) já tem uns dias, mas pu-la aqui na mesma. Este Domingo estiveram perto de 200 mil pessoas a apoiar o Papa este Domingo em Roma. A Praça de S. Pedro esteve cheia!

A Igreja Católica na Itália está a mobilizar-se para fazer do Angelus deste Domingo, na Praça de São Pedro, uma grande manifestação de apoio ao Papa depois dos acontecimentos que levaram ao cancelamento da sua visita à Universidade romana La Sapienza.


O apelo lançado pelo Cardeal Camillo Ruini, vigário papal para Roma, ganhou repercussões em várias Dioceses e movimentos eclesiais, em especial junto dos mais jovens.
Em declarações ao jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, este responsável fez questão de sublinha que “o Angelus não será um comício".


“Vai ser o que é, ou seja, uma oração. Quem o interpretar de outro modo, engana-se", alerta.
Para o Cardeal Ruini, estamos na presença de “um acto de afecto e de serenidade", acrescentando que o seu convite "não se dirige a ninguém em particular e não é um protesto pelo cancelamento da visita do Papa".


Já esta manhã, na visita dos alunos do Colégio Capranica de Roma, o Cardeal Camillo Ruini manifestou a “filial e total solidariedade” da Igreja e do povo romano, bem como de “toda a Itália”.


Em Milão serão montados ecrãs gigantes para acompanhar a recitação do Angelus, em sinal de solidariedade para com o Papa.


Na passada Quarta-feira, cinco mil peregrinos fizeram questão de manifestar o seu apoio ao Papa com aplausos e palavras de incentivo, incluindo o grito “liberdade, liberdade, liberdade”.
O discurso que Bento XVI tinha preparado para a visita à Universidade La Sapienza manifestava a intenção do Papa em apresentar-se neste espaço como “uma voz da razão ética da humanidade”.


“Não venho impor a fé, mas pedir a coragem para a verdade”, refere o texto que Bento XVI tinha preparado para a visita de 17 de Janeiro, que acabou por ser adiada devido a protestos de membros da comunidade académica desta instituição, que foi criada por um Papa no século XIV.
A intervenção papal faz questão de sublinha que a Sapienza é “hoje em dia uma universidade laica”, independente das autoridades políticas e eclesiásticas. Isso não invalida, escreve Bento XVI que ali não seja escutada “a sabedoria das grandes tradições religiosas”.


O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, explicou que a visita do Papa à Universidade romana de “La Sapienza” foi adiada por não estarem garantidas as condições para um “acolhimento digno e tranquilo” a Bento XVI.


Numa carta enviada ao Reitor da Instituição, Renato Guarini, o Cardeal Bertone lembra que o convite dirigido ao Papa tinha sido aceite para “dar um sinal de afecto e consideração” por uma Universidade criada por iniciativa do Papa Bonifácio VIII, em 1303.


A mensagem do Secretário de Estado do Vaticano fala de iniciativas de um grupo “claramente minoritário de professores e alunos” que impediram a visita agendada para Quinta-feira passada.
A decisão de adiar a visita visou, segundo o Cardeal Bertone, “remover qualquer pretexto para manifestações que se teriam revelado desagradáveis para todos”.

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