terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Sentença

Um dos poemas mais bonitos de António Manuel Couto Viana. Não podiamos deixar de o pôr aqui. Apesar de ser eu a "publicá-lo" faço-o em nome da Sofia e da Madalena também.


Sentença


Flori a lapela
Com a Estrela do Norte:
Indo comigo e com ela,
Quem sabia a minha sorte?

Julgaram-me por roubar
Uma luz de toda a gente:
É permitido ser vulgar
Mas não diferente,

«Tu és d'hoje e és d'aqui!»
- Foi sentença dada.
Só então reconheci
Não ser d'hoje nem d'aqui,
Esta sede insaciada.

António Manuel Couto Viana

3 comentários:

Sofia disse...

wee ! e bunito. e a apresentação "para o excelente so faltava terem lido mais devagar"... =D ****

Teresinha Sanches de Baêna disse...

Não foi para o excelente... foi para a perfeição =))
Sabes o que é o braço erguido? lool

Sofia disse...

tens razão... e a mocidade ?? ****