sábado, 9 de junho de 2007

Guitarra Triste


Ninguém consegue por muito forte que seja
Alcançar o que deseja
Seja qual for a ambição
Se não tiver dando forma ao seu valor
Numa promessa de amor
Que alimenta uma ilusão

Uma mulher
É como uma guitarra
Não é um qualquer que a abraça e faz vibrar
Mas quem souber da forma como a agarra
Prende-lhe a alma nas mãos que a sabem tocar

Por tal razão
Se engana facilmente
Um coração que queria ser feliz
Guitarra triste
Que busca um confidente
Nas mãos de quem não sente o pranto que ela diz

Não há ninguém
Que não peça à própria vida
A felicidade merecida
De quem um dia nasceu
E de tal forma a vida sabe mentir
Que a gente chega a sentir o bem que ela não nos deu

Uma mulher
É como uma guitarra
Não é um qualquer que a abraça e faz vibrar
Mas quem souber da forma como a agarra
Prende-lhe a alma nas mãos que a sabem tocar

Por tal razão
Se engana facilmente
Um coração que queria ser feliz
Guitarra triste
Que busca um confidente
Nas mãos de quem não sente o pranto que ela diz


Katia Guerreiro

5 comentários:

Teresinha Sanches de Baêna disse...

EH FADISTAA!!!

Sofia disse...

"nao, fadista e a mariza..."

Teresinha Sanches de Baêna disse...

é... nem o timbre escapa!...

Sofia disse...

"e aquele acompanhamento.. ah...!"

Teresinha Sanches de Baêna disse...

olha... imprime-me esse poema... LOOOL