sábado, 23 de junho de 2007

Tarda... mas não falha!

Ex-ministra que introduziu aborto na França muda de opinião!


Comentário de Simone Veil ante as clínicas abortistas da Espanha

PARIS, quarta-feira, 20 de junho de 2007 (ZENIT.org).- Simone Veil, a ex-ministra francesa de saúde que introduziu a lei de despenalização do aborto em 1975, reconhece que a ciência está demonstrando a existência de vida desde a concepção.

«Cada vez é mais evidente cientificamente que desde a concepção trata-se de um ser vivo», afirma a primeira mulher em presidir o Parlamento Europeu de Estrasburgo entre 1979 e 1982.

Seus comentários aconteceram no contexto da reportagem difundida pelo canal de televisão «France 2», em 14 de junho, no qual se mostra como em Espanha se realizam abortos até no oitavo mês de gravidez, informa a revista de imprensa da Fundação Jérôme Lejeune (http://www.genethique.org/).

No documentário, vê-se a uma jornalista grávida de oito meses a quem é proposto um aborto numa clínica privada de Barcelona pelo preço de 4.000 euros.

Simone Veil, de origem judaica, que sofreu a deportação a Auschwitz, reconhece que esta situação é «espantosa», mas que legalmente não é possível impedir as mulheres européias de viajar para Espanha, pois a Corte européia afirmou que se trata de uma questão própria das legislações nacionais, e não da Europa.

A investigação jornalística constata que em França começa a ser difícil encontrar médicos dispostos a praticar o aborto por causa da objeção de consciência.

«Não se pode obrigar a pessoa a ir contra suas convicções», afirma Veil, prémio Príncipe de Astúrias de Cooperação Internacional 2005.

Ao referir-se à introdução da lei do aborto em França, revela a antiga ministra, «o único assunto que havia negociado com a Igreja tinha sido a impossibilidade de forçar os médicos. É um ponto que é preciso manter, pois não se pode obrigar ninguém a ir contra suas convicções».

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