quarta-feira, 13 de junho de 2007

Namoro sério «exige tempo e paciência», «preparação e renúncias», diz bispo no dia em que o Brasil comemora o dia dos namorados



MACAPÁ, terça-feira, 12 de junho de 2007 (ZENIT.org).- Neste 12 de junho, em que no Brasil se comemora os Dia dos Namorados, o bispo de Macapá (Estado do Amapá, norte do país), Dom Pedro José Conti, recorda que
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«Um namoro sério exige que os dois aprendam a regular os seus passos para caminhar juntos e para sempre na vida. Não é fácil namorar bem, como não é fácil escolher bem», afirma.
Ao assegurar que num grande amor parece haver algo que foge ao controle de cada pessoa, o bispo enfatiza que «nada substitui a reflexão, um bom diálogo, uma conversa franca e sincera». Segundo o bispo, Deus-Pai também está presente no amor humano. «Pior é não pensar, atropelar os tempos, ter pressa. Só pode dar confusão e mais tarde, sofrimento».

O bispo afirma ainda que se deve evitar viver o namoro de maneira superficial, em que muitos jovens acabam ligando somente às aparências do seu namorado ou da sua namorada. «Poucos têm a paciência e a capacidade de entrar mesmo no coração do outro ou da outra», escreve.

Segundo Dom Pedro Conti, «numa sociedade toda visual, onde o que vale mais é a “imagem” da pessoa, quem se preocupa mais com o que está escondido, e às vezes bem guardado, no coração e na vida de cada um de nós? Mas é um engano».
«O tempo encarrega-se de revelar o que está encoberto, seja porque ninguém consegue fingir ou esconder-se o tempo todo, seja porque, a cada momento, a vida nos obriga a revelar a grandeza ou a mesquinhez do nosso coração e da nossa alma. O tempo, inexoravelmente, é a grande prova da veracidade e da sinceridade das nossas palavras, dos nossos sentimentos, das nossas promessas.»

O bispo afirma ainda que um grande amor «deveria durar a vida inteira». «Amadurece, muda as suas manifestações exteriores, mas continua vivo e bem motivado no profundo da vida das pessoas que amam e são amadas».

«O que eu disse vale para todas as vocações, não somente para os namorados. Qualquer um de nós deve saber conversar com quem ama. Inclusive Deus. Devemos tomar cuidado com quem fala demais dEle.»

«Melhor confiar em quem O conhece bem, porque passa tempo com Ele, na oração, meditando a sua Palavra, contemplando e agradecendo por suas maravilhas. É sempre bom “não nomear o nome de Deus em vão”», afirma.

De acordo com Dom Pedro Conti, quem ama alguém «não precisa de alarde», «basta-lhe estar perto do seu amor».
«Mas quando fala, sabe de Quem fala. Não fala à toa, não fala palavras vazias. Conhece, ama com todo o seu coração e dá testemunho disso, mais com a sua vida do que com as suas palavras», afirma o bispo.

3 comentários:

Teresinha Sanches de Baêna disse...

Pois... é que os pêssegos não nascem no inverno!

Zé Maria Duque disse...

Fala quem sabe, obedece quem deve... Gosto de ver que aprendes umas coisas

Teresinha Sanches de Baêna disse...

sim... haja quem aprenda ;b